Na leitura e releitura de textos e anotações de diretores, coreógrafos, encenadores etc, os designers vão formando concepções mais claras relativas às intervenções da linguagem da luz no espetáculo. As intenções expressivas vão tomando formas, assim como os detalhes de movimentação de entradas e saídas de atores, dançarinos, músicos, adereços etc., portanto, de entradas e saídas de iluminação.
Apesar de, na maioria das vezes, os dirigentes de cena já possuírem uma idéia clara dos aspectos visuais da cena, o designer é quem determinará a resolução de problemas existentes nas fases de preparação, aquisição, montagens, execução e operação dos sistemas de luz, contribuindo, portanto, na maioria das vezes, para a determinação da estética da cena, que, conseqüentemente, deve respeitar as condições de produção de cada espetáculo, pois:
A iluminação vinculada ao processo de criação do diretor ou coreógrafo do espetáculo constitui, sem dúvida, uma forma de se chegar a essa integração entre luz e cena da qual vimos falando – o que não significa que todo diretor ou coreógrafo deva ter habilidade para lidar bem com essas duas áreas (CAMARGO, 2006, p. 58)[1].
Muitos textos teatrais já vêm com rubricas de seus autores, especificando suas idéias em relação às luzes em determinadas cenas. Os diretores, coreógrafos etc., podem ou não concordar com essas indicações. Se concordarem, geralmente farão com que as cenas, a cenografia e os elementos acompanhem as indicações existentes no texto, criando, assim, um ambiente propício para que também o iluminador possa seguir essas pré-instruções. Caso contrário, ou seja, se o diretor, coreógrafo etc., ignorarem essas indicações, pela busca de uma poética de cena diferente das sugestões do autor, então aí sim, mais do que nunca, o designer de iluminação precisará estar a par dessa busca para também encontrar suas respostas.
Uma estratégia bastante utilizada não só pelos designers, mas também por toda a equipe, incluindo-se aí diretores, produtores, atores, ou seja, todos os profissionais envolvidos na obra, é aquela na qual se faz uma primeira leitura prazerosa dos textos (no caso, de espetáculos teatrais), ou um primeiro contato nos ensaios, sem compromissos de reflexão lógica (no caso de espetáculos de dança, performances, musicais). Isso propicia uma leitura descompromissada da obra e, por isso mesmo, despreconceituosa, em que esses profissionais se dão ao prazer de, simplesmente, apreciarem com os sentidos emocionais, criando, assim, uma excelente oportunidade de exercício criativo.
Apesar de, na maioria das vezes, os dirigentes de cena já possuírem uma idéia clara dos aspectos visuais da cena, o designer é quem determinará a resolução de problemas existentes nas fases de preparação, aquisição, montagens, execução e operação dos sistemas de luz, contribuindo, portanto, na maioria das vezes, para a determinação da estética da cena, que, conseqüentemente, deve respeitar as condições de produção de cada espetáculo, pois:
A iluminação vinculada ao processo de criação do diretor ou coreógrafo do espetáculo constitui, sem dúvida, uma forma de se chegar a essa integração entre luz e cena da qual vimos falando – o que não significa que todo diretor ou coreógrafo deva ter habilidade para lidar bem com essas duas áreas (CAMARGO, 2006, p. 58)[1].
Muitos textos teatrais já vêm com rubricas de seus autores, especificando suas idéias em relação às luzes em determinadas cenas. Os diretores, coreógrafos etc., podem ou não concordar com essas indicações. Se concordarem, geralmente farão com que as cenas, a cenografia e os elementos acompanhem as indicações existentes no texto, criando, assim, um ambiente propício para que também o iluminador possa seguir essas pré-instruções. Caso contrário, ou seja, se o diretor, coreógrafo etc., ignorarem essas indicações, pela busca de uma poética de cena diferente das sugestões do autor, então aí sim, mais do que nunca, o designer de iluminação precisará estar a par dessa busca para também encontrar suas respostas.
Uma estratégia bastante utilizada não só pelos designers, mas também por toda a equipe, incluindo-se aí diretores, produtores, atores, ou seja, todos os profissionais envolvidos na obra, é aquela na qual se faz uma primeira leitura prazerosa dos textos (no caso, de espetáculos teatrais), ou um primeiro contato nos ensaios, sem compromissos de reflexão lógica (no caso de espetáculos de dança, performances, musicais). Isso propicia uma leitura descompromissada da obra e, por isso mesmo, despreconceituosa, em que esses profissionais se dão ao prazer de, simplesmente, apreciarem com os sentidos emocionais, criando, assim, uma excelente oportunidade de exercício criativo.
[1] CAMARGO, Roberto A. Luz e Cena: Processos de Comunicação Co-evolutivos. 2006. p. 58. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2006.
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