A luz transforma todos os elementos da cena. Quanto à utilização de iluminação sobre maquiagens, o mais importante é trabalhar com os conceitos da poética de um espetáculo. Na verdade, isso vale para tudo: cenários, figurinos etc.
Na maquiagem, os efeitos podem ser "benéficos" ou "maléficos", isto é, podem criar imagens que possuam conceitos relacionados com a idéia-mensagem dos personagens ou não. No primeiro caso, a luz reforça as expressões criadas e, no segundo, caso, a luz distorce essas expressões, prejudicando a leitura por parte do público.
Os trabalhos do maquiador e do iluminador devem estar sempre ligados a essas questões básicas e em outras que poderão surgir durante as criações.
Outro fundamento importante que deve ser observado pelos designers é o ângulo de inclinação da iluminação. Luzes a pino[1] provocam sombras sob os olhos, nariz, lábio inferior, pescoço etc. Existem momentos em que a maquiagem deve servir como elemento corretivo dessas distorções, com aplicações mais claras nessas áreas. Isso geralmente acontece em palcos que limitam a utilização de luzes ideais[2]. Luzes coloridas sobre maquiagens também podem sugerir estados emocionais, sem falar nas possibilidades da utilização de lâmpadas de emissão ultravioleta, a conhecida “luz negra”, que confere efeitos de reflexão e absorção de luz e cor sobre determinados pigmentos. Com as lâmpadas negras é possível criar efeitos que podem ir desde a revelação de formas até a dissimulação de partes de um elemento da cena. Esses efeitos são conseguidos através da emissão de raios ultravioleta sobre superfícies com pigmento fosforescente.
As cores das maquiagens também são afetadas pelas cores das luzes, como qualquer outro elemento das cenas. Dessa forma, o estudo dessas particularidades contribui para o reforço das expressões faciais e corporais.
Na maquiagem, os efeitos podem ser "benéficos" ou "maléficos", isto é, podem criar imagens que possuam conceitos relacionados com a idéia-mensagem dos personagens ou não. No primeiro caso, a luz reforça as expressões criadas e, no segundo, caso, a luz distorce essas expressões, prejudicando a leitura por parte do público.
Os trabalhos do maquiador e do iluminador devem estar sempre ligados a essas questões básicas e em outras que poderão surgir durante as criações.
Outro fundamento importante que deve ser observado pelos designers é o ângulo de inclinação da iluminação. Luzes a pino[1] provocam sombras sob os olhos, nariz, lábio inferior, pescoço etc. Existem momentos em que a maquiagem deve servir como elemento corretivo dessas distorções, com aplicações mais claras nessas áreas. Isso geralmente acontece em palcos que limitam a utilização de luzes ideais[2]. Luzes coloridas sobre maquiagens também podem sugerir estados emocionais, sem falar nas possibilidades da utilização de lâmpadas de emissão ultravioleta, a conhecida “luz negra”, que confere efeitos de reflexão e absorção de luz e cor sobre determinados pigmentos. Com as lâmpadas negras é possível criar efeitos que podem ir desde a revelação de formas até a dissimulação de partes de um elemento da cena. Esses efeitos são conseguidos através da emissão de raios ultravioleta sobre superfícies com pigmento fosforescente.
As cores das maquiagens também são afetadas pelas cores das luzes, como qualquer outro elemento das cenas. Dessa forma, o estudo dessas particularidades contribui para o reforço das expressões faciais e corporais.
[1] Luz a pino é aquela que é projetada em ângulo de 90º sobre o elemento da cena.
[2] Luzes ideais aqui, no sentido daquelas que se referem ao projeto – aquelas que são executadas conforme os planos do designer e da direção das cenas. As apresentações de um mesmo espetáculo em espaços diferentes podem criar situações em que o projeto inicial deve se adaptar a diferentes estruturas e limites técnicos dos espaços.
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