Essa arte, que se estende sobre outras artes, tem também suas peculiaridades formais, de relações, de processos. A iluminação nos palcos ganha aspectos de tridimensionalidade, não da escultura, de uma dimensão superior a ela, pois sua matéria sendo a luz, cujos alcances e velocidades pairam muito acima da matéria comum, pode evocar imagens também de alcances diferenciados das demais formas de manifestações visuais. Fora dos palcos fechados e embutidos em estruturas arquitetônicas convencionais, observa-se, por exemplo, em eventos e shows, a dança dos focos de canhões de luz no céu há muitos quilômetros de distância, ou também nos exteriores das arquiteturas e monumentos devidamente banhados por essa “matéria”.
A arte da pintura cria imagens nas superfícies; música cria padrões nos sons; esculturas criam formas tridimensionais, mas qual é a arte da iluminação? (...).
A arte da pintura cria imagens nas superfícies; música cria padrões nos sons; esculturas criam formas tridimensionais, mas qual é a arte da iluminação? (...).
- Iluminação como arte existe no tempo e no espaço.
- O ritmo está fora de sua essência
- É como todas as artes, trata das emoções humanas; ela pode evocá-las ou não, dependendo da situação.
- Necessita de artistas originais (designers) e seus intérpretes (operadores)
- É efêmera – e seus sinais e sua tecnologia nos mostram quase nada sobre essa arte.
- No teatro ao vivo, ela é colaborativa e depende do movimento, das falas dos atores para sua clareza expressiva.
- Pode ser considerada uma arte independente (PETER SELLERS apud BELLMAN, 2001, p. 4)[1].
[1] BELLMAN, W. F. Lighting The Stage – Art and practice. Lousville EUA: Broadway Press Inc, 2001. p.4 – tradução livre do inglês.
Um comentário:
Oi
Estou gostando do assunto...
Gostei da foto, eu fiz teatro na faculdade, mas nada aprendi sobre a luz no palco.
Arista será que eu sou mesmo?
Zazá Lee
www.espelhosemaco.blogspot.com
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