Na maioria das vezes, a cena, que poderíamos definir aqui como “cada uma das unidades de ação duma peça, cuja divisão se faz segundo as entradas ou saídas dos atores; cena francesa” (FERREIRA, 1999)[1], possui durações e expressividades diferentes. Isso é o que torna um espetáculo interessante e o que produz, no espectador, o interesse e a surpresa que envolvem uma obra, principalmente a obra dramática. Essa dinâmica proporciona os ritmos e as descontinuidades necessárias ao desenvolvimento das idéias.
Dentro de uma mesma cena se pode criar variados comportamentos da luz que definirão, muitas vezes, o espaço, o tempo, o clima psicológico etc. Essas influências, para estarem em equilíbrio com a obra cênica, devem ser estudadas nos seus aspectos temporais e expressivos.
Os estudos da duração das cenas e dos seus impactos expressivos propiciam melhores distribuições das entradas e saídas da iluminação e, conseqüentemente, um acompanhamento equilibrado das qualidades da luz nos intervalos de tempo. Além das escolhas dos corretos instrumentos, tornam-se necessárias escolhas corretas de sua utilização também no universo temporal, pois:
Escolhidos os suportes físicos da informação e expressão da luz, resta saber como eles serão utilizados no espaço cênico e com que finalidade. Há recortes por focos concentradores? Atua como elemento visual intensificador da mensagem? Substitui a cortina na mudança de cena? Opera as transições de tempo? Representa passivamente uma situação fictícia? Eis aí um outro papel da iluminação cênica que deve ser levado em conta: a participação da luz como elemento de articulação do espetáculo, responsável pela coesão, síntese, fluência, transição, rapidez, enfim, luz como elemento de estrutura do espetáculo, ligando uma cena à outra, fazendo as transições no tempo e no espaço, ou isolando áreas de conflito. Outro aspecto, pois, fundamental na elaboração estética (CAMARGO, 2000, p. 143)[2].
[1] FERREIRA, A B. H. Dicionário Aurélio Eletrônico – Séc XXI. São Paulo: Ed. Nova Fronteira, 1999. versão 3.0.
[2] CAMARGO, Roberto Gill. Função Estética da Luz. Sorocaba, SP: TCM Comunicação, 2000. p. 143.
Dentro de uma mesma cena se pode criar variados comportamentos da luz que definirão, muitas vezes, o espaço, o tempo, o clima psicológico etc. Essas influências, para estarem em equilíbrio com a obra cênica, devem ser estudadas nos seus aspectos temporais e expressivos.
Os estudos da duração das cenas e dos seus impactos expressivos propiciam melhores distribuições das entradas e saídas da iluminação e, conseqüentemente, um acompanhamento equilibrado das qualidades da luz nos intervalos de tempo. Além das escolhas dos corretos instrumentos, tornam-se necessárias escolhas corretas de sua utilização também no universo temporal, pois:
Escolhidos os suportes físicos da informação e expressão da luz, resta saber como eles serão utilizados no espaço cênico e com que finalidade. Há recortes por focos concentradores? Atua como elemento visual intensificador da mensagem? Substitui a cortina na mudança de cena? Opera as transições de tempo? Representa passivamente uma situação fictícia? Eis aí um outro papel da iluminação cênica que deve ser levado em conta: a participação da luz como elemento de articulação do espetáculo, responsável pela coesão, síntese, fluência, transição, rapidez, enfim, luz como elemento de estrutura do espetáculo, ligando uma cena à outra, fazendo as transições no tempo e no espaço, ou isolando áreas de conflito. Outro aspecto, pois, fundamental na elaboração estética (CAMARGO, 2000, p. 143)[2].
[1] FERREIRA, A B. H. Dicionário Aurélio Eletrônico – Séc XXI. São Paulo: Ed. Nova Fronteira, 1999. versão 3.0.
[2] CAMARGO, Roberto Gill. Função Estética da Luz. Sorocaba, SP: TCM Comunicação, 2000. p. 143.
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