17 julho 2013

Ponto, linguagem e luz - Uma viagem ao interior da linguagem visual


 Meditar é uma das melhores coisas da vida. É através da meditação que, se quisermos e formos persistentes, podemos nos libertar dos labirintos e armadilhas da mente. Sim, vivemos constantemente com nossos canais de percepção eivados pelo “barulho”, pelo tumulto, pela bagunça do cotidiano. Como num poço ou num túnel escuro, vamos caminhando pela existência e perdendo lentamente a capacidade de reconhecer as coisas em sua totalidade, em sua essência. Perdemos por alguma razão a habilidade de nos mantermos “ligados” à vida íntima das coisas. O céu desaparece, é apenas o espaço acima de nós. O sol que nasce ou se põe, é apenas aquele astro luminoso que nos ofusca a visão da estrada; a chuva que cai mansa e agradável é apenas a confirmação da previsão do tempo.
Nas grandes cidades, as coisas se complicam ainda mais. Tudo é muito artificial. Se não fosse o verde do gramado do canteiro central da avenida, ou as árvores sufocadas pela poluição que descansam nos poucos jardins pelos quais passamos, poderíamos afirmar que já nos tornamos, definitivamente, máquinas de pensar e criar lucro. O homem do campo ainda se encontra um pouco protegido dessa farsa, da ilusão do “progresso”. Talvez por isso mesmo seu sentimento em relação à natureza ainda esteja mais preservado, sua capacidade de “sentir” as coisas naturais com mais acuidade ainda funcione e seu acesso ao subjetivo das coisas seja mais forte.
Mas quem pensa que a meditação é uma forma de esquecermos toda a bagunça que está lá fora, pode estar enganado. A meditação não é uma forma de dormir, uma fuga, mas uma forma de acordar. Meditar é desligar o rádio interior, aquela música chata, aquela frase feita, aquele sentimento rouco e insistente que fica dentro de nós. Meditar é silenciar a mente que raciocina, para perceber e sentir as coisas com mais vigor e verdade. É focar no vazio de onde tudo provem e deixar que o mundo se revele sem barreiras.
Muita gente medita e não sabe que o faz. Outras acreditam que para realizar esse exercício é preciso sentar sobre as pernas como os crentes hinduístas. Que é preciso estar num lugar tranquilo, longe de tudo, de preferência no alto da montanha ou numa ilha deserta. Meditar não é nada disso, embora isso também possa se dar com aqueles que nesses lugares meditam, mas isso não é absolutamente algo imperioso para que se dê a meditação. Meditar é simplesmente nos desligarmos daquilo que achamos que já achamos. Desligarmo-nos desse discurso repetitivo interior e ouvirmos esse insondável “silêncio” interno repleto de vida. É sair de dentro da máquina automática de sentir e pensar.
Em determinado momento, em determinado ponto, acabamos por perceber que estamos vendo as coisas de outra forma. Que estamos respirando, mas que sabemos que estamos respirando e como estamos desenvolvendo esse exercício vital. Que estamos vendo, mas que o que vemos não nos engana com as artimanhas das máscaras do passado. Sim, porque grande parte daquilo que vemos já vem carregado com a nossa predisposição, com os nossos preconceitos, com a nossa etiqueta construída no passado, num determinado momento que já se foi.
Note bem, isso é muito importante saber: porque esse determinado momento “determinou” que: a partir dali, iríamos achar que aquela coisa, ou fato, é desse ou daquele jeito, é de tal ou tal modo, é bom ou mal, etc e etc. Que a partir de um determinado desencadeamento de forças, escolhemos uma delas e nos apegamos para sempre.
Muitas das escolas de meditação ensinam o aspirante a focar o olhar em determinado ponto. Isso não é à toa. Quando focamos nosso olhar num determinado ponto, que pode ser tanto material, quanto conceptual, nossa mente se desliga, por assim dizer, de grande parte da “sujeira barulhenta” de pensamentos e emoções que carregamos para lá e para cá. Do fardo histórico que nós mesmos havemos criado. Realmente, ao focarmos nossa visão num ponto, passamos a ter maior equilíbrio interno e externo e determinar novos modos de “ver” as coisas que estão ao nosso redor.
Faça uma experiência: sem se apoiar em nada levante uma de suas pernas e vá passando os olhos rapidamente pelo ambiente onde você se encontra. Você verá que também rapidamente tenderá a perder o equilíbrio do corpo, até não conseguir mais se sustentar em pé.
Agora faça a mesma coisa: levante uma das pernas e foque seu olhar num determinado ponto do ambiente. Verá que seu equilíbrio melhora bastante. Sente até que poderia ficar nessa posição quanto tempo seu corpo aguentasse. Agora comece a passar os olhos rapidamente no ambiente como no exercício anterior, mas cada vez que olhar para determinada direção, foque num ponto por alguns instantes. Veja como a coisa muda e seu equilíbrio melhora. Não é legal isso? Aposto que você não vai mais perder o equilíbrio estando com uma perna só.
Mas porque o ponto? O que faz dessa “coisa” sem área, volume ou comprimento, como afirma a Geometria Euclidiana, que a determina apenas como uma posição no espaço, algo tão especial?
Porque essa abstração é necessariamente tão valiosa se, para a geometria analítica é apenas a intersecção de duas ou mais coordenadas?
Será mesmo que Aristóteles estava certo, quando determinou que o ponto é algo ilimitado e composto de infinitas partes? Mas composto de que partes? Essas partes são feitas de que?
Ora, se analisarmos com cuidado essas asserções, não encontraremos, por mais que nos esforcemos, nada sólido. Nenhuma poeirinha de algo que seja sólido. Nada mesmo. Ou seja, o ponto, na visão de todas essas teorias, é algo que não é nada!
Mas, por incrível que pareça, se você enfileirar algo que não é nada, ou deslocar esse nada em determinada direção durante determinado tempo, acaba construindo uma reta, que já é algo com uma dimensão, mas ainda não é corpóreo. Tem mais!
Se você usar esse algo que tem apenas uma dimensão, que é feita de um monte de nadas juntos ou em movimento, e juntar com mais duas, ou dobrá-la sobre si mesma, ou ainda colocá-las uma do lado da outra, você acaba tendo algo bem diferente: você acaba tendo um plano! Lembre-se porém, que isso ainda não é corpóreo, não tem profundidade. Mas não acaba por aí!
Se você juntar esse plano com mais alguns deles, em diferentes posições e direções, aí sim, aí você chegou lá, você encontrou a terceira dimensão! É onde você existe! É onde todas as coisas que você conhece e que são corpóreas e palpáveis existem! Não é muito interessante isso? Somos corpóreos, tangíveis, mas feitos de algo que é nada! Pelo menos é isso o que afirmam essas teorias.
É de admirar que algumas crianças de tenra idade que escutam essa história, acabam por ficar pensativas demais. Algumas podem acabar achando que os adultos são todos birutas, e com razão. Algumas vão acreditar, mas não vão entender; outras vão entender, mas não vão acreditar. Esse enigma perdura antes mesmo de Euclides, ou antes mesmo dos Faraós. Talvez seja o enigma mais velho do mundo. Provavelmente os Assírios e Babilônios já esquentavam a cuca com isso. Vai ver que é por isso que esse enigma também está presente em quase todas as religiões, pelo menos em todas as principais.
O ponto, que é o número um, é a essência incorpórea criadora. Também denominada pelos teólogos, místicos e ecléticos, de Deus, Alá, Jeova, Brâman.
É o Aleph Hebraico (א), o Alfa Grego (α). Dele ou disto, que é incorpóreo, nascem todos os universos. É a fonte absoluta, o Einsof dos Cabalistas, aquilo ou algo que transcende qualquer definição. O inatingível, o insondável de onde tudo provem.
Alguns físicos, dentre eles, atualmente, Nassim Haramein, procuram provar que o ponto é o buraco negro; um universo em si onde, de fora, não vemos a luz, porque devido à força gravitacional interna, ela se curva num espaço-tempo contínuo. De fora, não vemos a luz do buraco negro porque ela está presa pela força gravitacional. Ela não consegue escapar. Os habitantes que vivem no interior desses universos (porque segundo ele são infinitos) olham para os céus à noite e só veem a escuridão de uma luz que existe, mas não pode ser vista. Tal como nós quando observamos a luz que vem de uma fonte e não vemos o seu rastro, o seu caminhar. A não ser que algo físico, como a fumaça ou a neblina, nos indique de onde provém.
Para esses caras que concordam com isso, a única realidade que existe e onde os observadores existem é o ponto. Isso parece por vezes muito comum aos sistemas de crenças orientais e ocidentais, porque os pontos estão dentro e fora. Existem pontos dentro de pontos e por aí vai. Dizem que nosso universo de fora e de dentro é holográfico. Encontramos essa teoria na chamada “Tábua de Esmeralda”. Texto que deu origem à Alquimia Islâmica, cujas ideias são atribuídas a Hermes Trimegisto. Aquele que diz que “o que está em cima é semelhante ao que está embaixo.”
Não tão radicais como Haramein, a maioria dos físicos teóricos, ou, pelo menos os que acreditam nas teorias do Big Bang, afirmam que nosso universo é criado a partir de uma grande explosão num ponto, onde, em seu interior, as leis físicas que conhecemos são inválidas. Essa explosão acontece a partir desse ponto cuja realidade não pode ser verificada. Numa coisa que denominam de “singularidade”. Isso não nos parece muito próximo também do que afirmam os teólogos das principais religiões?


O um, que é o ponto solitário, também é a força positiva que impregnou o binário feminino para a construção do TODO. O ponto em movimento cria a dimensão da reta que impregna o feminino material. A primeira letra Hebraica, Aleph (fig. 01), cujo símbolo lembra exatamente isso, alude também à trindade: duas formas ligadas por uma terceira central. O pai (espírito) impregna a mãe (universo material), para a criação do filho.


 Fig. 01
Mas o ponto também tem, mesmo que subjetivamente, uma concepção ontológica formal, circular. O círculo, desde tempos milenares, é por sua vez o símbolo da criação, O Símbolo da divindade, o todo que sustenta a si mesmo, sem ângulos, que tudo abarca.
À nossa volta, o círculo, a forma arredondada é a naturalmente mais abundante. Nas palavras de Dondis:

Na natureza, a rotundidade é a formulação mais comum, sendo que em estado natural, a reta ou o quadrado constituem uma raridade. Quando qualquer material líquido é vertido sobre uma superfície, assume uma forma arredondada, mesma que esta não simule um ponto perfeito. Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma substancia dura ou com um bastão, pensamos nesse elemento visual como um ponto de referência ou um indicador de espaço. Qualquer ponto tem grande poder de atração visual sobre o olho, exista ele naturalmente ou tenha sido colocado pelo homem em resposta a um objetivo qualquer.”

Exatamente! O ponto é a referência, por isso não nos desequilibramos quando o focamos com nosso olhar. Por isso também, o ponto é, por princípio, a referência para se medir o espaço, ou seja, o espaço pode ser medido por dois pontos. O ponto é a unidade, a unidade de comunicação visual mais simples e mais funcional. O ponto determina a existência de algo onde antes nada existia. É a própria manifestação da criação. Manifestação primeiramente conceptual. Basta colocar um ponto sobre uma superfície para se criar um significado. Uma existência ontologicamente conceptual.
O simples ponto pode, ele mesmo, detonar a atenção, e é por isso que comunicadores visuais usam essa “entidade” visual quando necessitam chamar o observador para algum “ponto” conceitual específico.
Quando juntamos ou espalhamos alguns pontos sobre uma superfície, estamos criando algo ainda mais complexo e grave, pois o nosso sistema de percepção visual tende a criar significados à simples visão desses conjuntos de pontos. Não existe nada no mundo, que seja visto por nós, que não obtenha de nós, algum significado. Entender isso é fundamental, principalmente para aqueles que desejam criar significados através da linguagem visual.

Os pontos também podem criar a ilusão visual de densidade (fig. 02).


 Fig. 02

Embora a densidade seja assunto por si mesmo bastante abrangente, não devemos deixar de passar aqui, pelo menos alguma pincelada sobre esse conceito, já que essa densidade criada pelo ajuntamento dos pontos não cria apenas a ideia de algo mais compacto, mas chega até mesmo a criar a ilusão de cor. Dondis observa que:

Quando vistos, os pontos se ligam, sendo, portanto, capazes de dirigir o olhar. Em grande número e justapostos, os pontos criam a ilusão de tom ou de cor (…) é o fato visual em que se baseiam os meios mecânicos para a reprodução de qualquer tom contínuo. O fenômeno perceptivo da fusão visual foi explorado por Seurat em seus quadros pontilhistas, de cor e tom extraordinariamente variados, ainda que ele só tenha utilizado quatro cores – amarelo, vermelho, azul e preto – e tenha aplicado a tinta com pincéis muito pequenos e pontiagudos. Todos os impressionistas exploraram os processos da fusão, contraste e organização, que se concretizavam nos olhos do espectador. Envolvente e estimulante, o processo era de alguma forma semelhante a algumas das mais recentes teorias de Macluhan, para as quais o envolvimento visual e a participação no ato de ver são parte do significado (…) A capacidade única que uma série de pontos tem de conduzir o olhar é intensificada pela maior proximidade dos pontos”1

Podemos notar ainda que, por motivos não apenas relacionados aos limites atuais da evolução tecnológica mas também por aspectos estéticos contemporâneos, grande parte dos sistemas de iluminação ainda se baseia em sistemas pontuais de emissão luminosa. Logo, faz-se mister conhecermos profundamente esses processos de linguagem criados pela utilização da imagem pontual.
Um ponto de luz em determinado ambiente, dependendo de seu posicionamento, cria “interesses” e “situações” de linguagem diferenciados. Cria comunicação de determinado tipo. Os lighting designers que projetam iluminação cênica acabam por aprender que além de conseguirem chamar a atenção do espectador para determinado lugar no espaço, ainda é possível direcionar o próprio “sentido” subjetivo do observador, mudar o significado daquilo que está sendo exposto, pela simples imposição de uma luz pontual.
A grosso modo, sem nos aprofundarmos ainda nas relações de direção, intensidade, cor, etc, ou seja, nas variadas propriedades da luz que poderíamos abarcar, isso pode ser conseguido quando entendemos que apenas um ponto - no caso, um foco de luz sobre um elemento cênico humano ou não - muda o significado do todo do espaço e desse elemento inserido dentro de um contexto dado, quando mudamos a sua posição no campo visual.
Um ponto perdido no espaço de qualquer campo visual, sem o constrangimento dos limites periféricos de uma forma que o circunda, revela um sentido maior de liberdade, ao mesmo tempo em que atrai mais o nosso olhar para a profundidade infinita de seu próprio interior. De modo diferente, quando restringido por diferentes linhas ou formas, altera não apenas o sentido subjetivo de si mesmo, como, do mesmo modo, o do conjunto.
Pensar em debater aqui caso a caso seria um absurdo, dada a infinitude dos problemas possíveis, mas alguns casos merecem pelo menos um comentário para que o leitor possa começar a perceber a importância da inclusão de um programa de estudos dessa sintaxe em seus projetos visuais de iluminação.
Observemos, então, como um determinado ponto colocado no centro geométrico de um quadrado nos transmite não somente a ideia, mas a sensação de equilíbrio e de resolução (fig. 03).


 Fig. 03

Ao deslocarmos esse ponto para o canto inferior direito desse mesmo quadrado (fig. 04), notaremos que uma espécie de desconforto se impõe, criando em nós a sensação de desequilíbrio do todo, como se algo estivesse forçando a figura principal a um determinado movimento; como também se o ponto estivesse forçando uma saída. A sensação de peso do conjunto também fica mais patente.


 Fig. 04

No caso do ponto se deslocar para o canto superior direito do quadrado (fig. 05), notaremos que isso nos provoca e nos faz sentir uma certa leveza no todo. O ponto parece estar flutuando, trazendo-nos a sensação de que uma força qualquer o sustenta no espaço. Existe o movimento, porém, agora, ele é mais tranquilo e mais leve. O peso é menor.


 Fig. 05

Num outro exemplo, percebemos que um ponto sobre uma linha horizontal (fig. 06) parece também estar flutuando no horizonte, enquanto o mesmo ponto sob a mesma linha, parece estar enterrado nesse horizonte. O conjunto agora nos parece mais pesado e lento do que o anterior.


  Fig. 06


 Em mais um exemplo ainda, notamos que um ponto ao pé de uma linha em posição vertical (fig. 08), além de parecer estar em repouso, parece também, quando mudamos o foco conceitual, que poderá ser chutado por essa linha a qualquer momento, enquanto que se esse ponto se deslocar para o alto da linha (Fig. 09), parecerá que está pendurado e que poderá ser rebatido pela linha, dependendo também do enfoque que propusermos ao conjunto.


 Fig. 08

 Fig. 09

Já, ao nos depararmos com um círculo perfeito, em cujo centro encontra-se um ponto (fig. 10), novamente nos vem a sensação de equilíbrio e de seguridade, mesmo sentindo que esse equilíbrio não é totalmente estático, que pode, ao menos, rotacionar. Diferentemente, quando esse ponto se desloca para a periferia do círculo (fig. 11), muda o sentido da frase visual, trazendo-nos a sensação de que algo está faltando como compensação para que o equilíbrio retorne, e, se houver rotação, ela terá seu momento angular alterado. Essa sensação acaba por causar uma espécie de tensão e desconforto no observador, como se algo precisasse ser resolvido. Como se algo estivesse “fora dos eixos”.


 Fig. 10


 fig. 11

O salto nos domínios da linguagem visual nos leva a descobrir o quanto podemos interferir nos espaços, mesmo que seja através de apenas um ponto de luz. Quanto mais e mais vamos entrando nesse universo, mais e mais nos tornamos projetistas conscientes, cujas obras serão definidas, por sua vez, por estágios de linguagens mais avançados. Ao imaginarmos que podemos construir não apenas frases visuais carregadas de tônus sensíveis, mas textos inteiros com significância complexa, teremos ao nosso dispor uma das ferramentas mais importantes de expressão.
Num enlace mais profundo, iremos notar que o conjunto dessas frases visuais, dentro de um determinado projeto, apenas poderá resultar em algo equilibrado e harmônico – o que poderemos denominar aqui de “sintaxe visual harmônica” – quando essas mesmas frases houverem sido criadas a partir de um conceito abstrato completo, abrangente e, certamente, coerente. Isso é o mesmo que dizer que determinada obra, com essas características únicas, deixaria de ser apenas um espaço contendo significado, para se tornar algo maior e mais rico, como um símbolo, em cujo interior se manifesta a complexidade de algo que vai além das simples resoluções técnicas de linguagem e de projeto.
Nunca é demais ressaltar que se essa linguagem provoca sensações e sentimentos nos observadores, é óbvio que o resultado final de um projeto acaba por se revelar através dos resultados dessas sensações e dos sentimentos que por sua vez ela evoca. Essas sensações e sentimentos, se criados através da utilização consciente dos signos visuais, tornam-se por demasiado importantes para não serem discutidos num projeto, ou seja, os profissionais da iluminação precisam levar em conta esses determinantes para que suas obras se impregnem de conteúdo artístico, subjetivo, sensível e, portanto, expressivo em mais alto nível.

(1) - DONDIS, Donis A . Sintaxe da linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Pag. 54.

BIBLIOGRAFIA

DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2003
FILHO, João Gomes. Gestalt do Objeto – Sistema de Leitura Visual da Forma. São Paulo: Editora Escrituras, 2009
MUNARI, Bruno. Design e Comunicação Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Wikipédia a Enciclopédia Eletrônica. http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
WONG, Wucius. Princípios de Forma e de desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MEBES, G. O. Os Arcanos Maiores do Tarô. São Paulo: Editora Pensamento, 1988.
LIMA, Mariana. Percepção Visual Aplicada a Arquitetura e Iluminação. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2010.

Texto originalmente publicado na Revista Lume Arquitetura nº 51


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